terça-feira, 4 de março de 2014

" O pomar- o marmaleiro", 2º A



Marmeleiro

 
Origem – Esta árvore é oriunda da Ásia Ocidental e foi trazida para o Mediterrâneo há cerca de 4 mil anos. Foram os gregos que primeiro lhe atribuíram um significado mitológico. Passaram a usar a flor do marmeleiro como símbolo sagrado da deusa do amor, Afrodita (e). Alguns autores consideram que esta espécie teve a sua origem na cidade de Cydon situada na ilha de Creta na Grécia, tendo sido cultivado pelos gregos em 700 a. C. Atualmente ainda existem formas selvagens do marmeleiro nalgumas regiões do Sul da Grécia, Itália e França. Foi introduzido no continente americano pelos colonizadores portugueses e espanhóis.


 
 
 Apresenta um bom desenvolvimento em solos de textura ligeira, férteis e com adequado poder de retenção de água. É muito tolerante ao encharcamento e asfixia radical, sendo utilizado como porta-enxerto devido a este facto. Apresenta sensibilidade ao calcário, sendo 8 % o limite máximo de tolerância. Adapta-se bem a climas temperados, sendo pouco exigente em horas de frio (90 a 500 horas), suportando bem os Invernos amenos. Nas fases de desenvolvimento vegetativo e de frutificação – o marmelo é o fruto produzido – é exigente em temperaturas altas e luminosidade acentuada

 
 
Excessos de humidade na estação quente são prejudiciais por provocarem o aparecimento de doenças criptogâmicas. As geadas tardias e os ventos fortes (exposição Sul) prejudicam o crescimento dos ramos novos, a floração e a fecundação. As zonas de potencial expansão do marmeleiro são o Ribatejo e o Oeste, Centro e Sudoeste do Alentejo, Sul da Beira Litoral e, em menor escala, o distrito de Vila Real e o Marmeleiro, no concelho da Guarda, claro.



Em Portugal


Árvore: bom vigor e porte a tender para a verticalidade. É muito produtiva. Fruto: bom calibre e forma arredondada. A epiderme é de cor amarelo-limão com alguma pubescência esbranquiçada. A polpa é amarelada, consistente, pouco adocicada, ácida e algo adstringente. É perfumado quando bem maduro.

Sem comentários:

Enviar um comentário